domingo, 17 de abril de 2016

Como lidar com criança birrenta

Muitos pais possuem dificuldade em lidar com os momentos de birra dos filhos. No entanto, saber como lidar com criança birrenta faz parte da educação. Além disso, é preciso evitar as birras e para ajudar nessa hora o umComo.com.br vai dar alguns conselhos importantes.


1-
Não se mostre raivoso quando seu filho fizer birra. É preciso manter a calma e dar o exemplo. Se você gritar e perder as “estribeiras” apenas vai alimentar a raiva que a criança está sentindo.


2- Você não deve ceder à birra de uma criança. Caso contrário, ela vai aprender que esperneando consegue o que quer. Dessa forma, os momentos de birra serão cada vez mais comuns.

3- 
Outra dica de como lidar com criança birrenta é oferecer uma opção a ela. Ou seja, quando o seu filho começar a espernear diga para ele se acalmar, por exemplo, senão, terá que ir para o seu quarto (se vocês estiverem fora de casa, diga que irão embora).

4- 
A criança acalmando-se ou não, você deve fazer o que prometeu. Se ela não se acalmar, mande-a para o quarto de castigo por um período de tempo (o castigo deve ser proporcional à birra). Se vocês estiverem em um lugar público devem ir embora.

5- 
O castigo deve ser aplicado, mesmo que seja ficar no quarto sozinha alguns minutos. Isso vai fazer a criança entender que todos os seus atos têm consequências. Porém, bater nela não é um castigo aceitável, pois dessa forma o seu filho vai achar que bater é um comportamento aceitável.

6- 
Quando a criança para com a birra você deve elogiá-lo. Depois que ela ficar mais tranquila é importante iniciar uma conversa, explicando que não é dessa forma que ela vai conseguir o que quer.

7- 
Na hora em que o seu filho faz birra não é possível argumentar com ele. Por isso, a conversa deve ser posterior à crise de raiva. Além disso, outra forma de como lidar com criança birrenta quando ela não se acalma é ignorando-a.



8- 
Quando ela não recebe a atenção desejada com a birra, sente-se insegura e acaba esquecendo-se do motivo que a levou a agir dessa forma. Se você pedir à criança para parar, não adiantar e continuar falando o mesmo apenas vai alimentar a sua pirraça.

9- 
Em público, um jeito de lidar com filho birrento, é comparando o comportamento dele com o de outras pessoas. Especialistas explicam que as crianças só enxergam a si mesmas e ao mostrar a ela que os demais não estão chorando é possível sintonizá-la ao mundo.

10- 
Melhor do que saber o que fazer quando a criança começa a espernear é evitar essas ocasiões. A birra pode estar associada a uma série de fatores. Ela pode se sentir deslocada e querer atenção. Motivos orgânicos são bem comuns.

11- 
O baixo nível de açúcar no sangue, que costuma ocorrer logo depois do almoço, é uma das razões. Por isso, é recomendado que o seu filho faça um soninho depois do meio dia, até por que a sonolência também desencadeia a birra.

12- 
Um lanche no início da tarde, quando o nível de açúcar da criança cai, é outro jeito de evitar crises de raiva. Mas o seu filho pode ficar nervoso, ainda, devido à dor ou problemas digestivos.

13- 
Outra dica para tratar criança com crise de raiva é tirar coisas de perto dela com as quais possa se machucar. Durante a birra algumas crianças ficam muito violentas e podem machucar até mesmo os pais ao se aproximarem. Se esse tipo de birra for frequente é indicado buscar ajuda de um especialista.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Crianças: perigos e dicas de como lidar com 'excesso de Internet' em casa

Muitos pais acreditam que o uso da Internet beneficia o desenvolvimento dos filhos. Isso até pode ser verdade, desde que com cuidado e moderação. Segundo um estudo da Public Health England, agência de saúde pública britânica, crianças que passam mais de quatro horas por dia conectadas à Internet são mais propensas a desenvolverem depressão, ansiedade, agressividade e baixa estima.
A superexposição dos pequenos ao mundo digital pode também interferir negativamente em aprendizados do cotidiano. A pesquisa feita pela fabricante de antivírus AVG, com seis mil mães de diferentes países, trouxe constatações preocupantes. Entre crianças de 3 a 5 anos, 66% são capazes de operar jogos de computador e 57% sabem usar pelo menos um aplicativo no smartphone. 
Mas, o problema aparece nestes números: só 14% conseguem amarrar o próprio tênis e 50% não sabem o caminho de casa. O Brasil ocupa a terceira posição no ranking dos países com maiores índices de desenvolvimento de habilidades tecnológicas nessa faixa etária, sendo vencido apenas por Estados Unidos e Inglaterra.
Mas, o fato é que a Internet estará cada vez mais presente na vida das próximas gerações. Extrair o que ela tem de melhor pode gerar frutos muito positivos na educação das crianças, e medidas simples ajudam a alcançar esse objetivo. Instalar programas de controle parental no computador e nos dispositivos móveis usados pelos filhos, baixar apps pedagógicos e criar uma pasta de sites pré-aprovado são algumas soluções criativas para explorar a tecnologia no que ela tem de melhor.
Veja no infográfico da Iinterativa mais dados interessantes sobre os problemas e as formas de lidar com o ‘excesso de Internet’ em casa e na vida dos pequenos.
Gráfico mostra principais problemas envolvendo o uso da Internet por crianças (Foto: Infográfico/Iinterativa)Infográfico mostra principais problemas envolvendo o uso da Internet por crianças (Foto: Infográfico/Iinterativa)

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Como lidar com crianças desobedientes e agressivas

Conheça 6 maneiras de lidar com crianças desobedientes e agressivas

É essencial impor limites às crianças desobedientes e agressivas.


É muito comum ver crianças fazendo manha em supermercados para pedir o que querem aos pais, sem paciência para nenhum tipo de atividade em que o foco não sejam elas mesmas e sem respeitar as regras da casa. Por mais que as crianças sejam diferentes umas das outras, alguns comportamentos são recorrentes na infância e, com alguns cuidados específicos, podem ser mais facilmente controlados pelos pais.
Por isso, vamos descobrir agora como lidar com crianças desobedientes e agressivas no dia a dia.

Como lidar com crianças desobedientes e agressivas

Confira 6 dicas para melhorar esse comportamento:
1 - Limites
A primeira dica para agir com crianças que agem assim é a imposição de limites. Eles precisam ser bem claros e de fácil entendimento para a criança. O pequeno precisa entender que se burlar alguma das regras, precisa arcar com as consequências de sua ação. Evite expor a criança a situações em que ela se sinta humilhada ou muito acuada, isso pode fazer com que o comportamento dela fique pior. Lembre-se que os limites são uma demonstração de amor pelo filho, pois eles serão mais tarde impostos pela sociedade.
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Lidar com crianças desobedientes e agressivas depende de você. Foto: Shutterstock


2 - Alinhamento dos pais
Muitas crianças desobedientes e agressivas acabam ficando assim pela falta de padrão entre a postura do pai e da mãe na educação. Mesmo que um seja mais permissivo que o outro, os dois devem seguir a mesma linha nas regras do que pode e do que não pode ser feito.
3 - Reconhecimento ao bom comportamento
Elogiar o bom comportamento da criança pode ser importante para lidar com crianças desobedientes e agressivas. Assim como os pais costumam chamar a atenção da criança quando ela faz algo de errado, é importante que ela seja elogiada quando se comporta de maneira adequada. Aumentar a autoestima de seu filho fará com que ele se sinta mais seguro e não procure chamar a atenção para ele com comportamento agressivo.
4 - Menos televisão
Diminuir o tempo da criança em frente à televisão pode fazer com que ela fique mais tranquila. Procure incentivar a leitura ou atividades ao ar livre para seu filho.
5 - Esporte na rotina
Incentivar seu filho a praticar esportes fará com que ele aprenda que nem sempre é possível conseguir tudo que se quer. O esporte ensina hierarquia, disciplina e respeito. Além disso, o esporte é uma forma saudável de descarregar as energias, algo muito importante para crianças desobedientes e agressivas. Caso você tenha a disponibilidade de praticar esportes junto com seu filho, os laços entre vocês ficarão ainda mais fortes e a relação afetiva ficará melhor.
6 - Atenção na escola
É essencial que os pais estejam atentos ao comportamento de crianças desobedientes e agressivas na escola. Seja na rede pública ou particular, é importante que os pais entrem em contato com a escola para saber sobre a postura da criança.

Psicólogo para crianças desobedientes e agressivas

Se ainda assim a criança continuar sendo muito agressiva, não tenha medo ou vergonha de procurar ajuda profissional. Um psicólogo pode entender algumas das situações que seu filho está passando e dar um tratamento adequado.
E, por último, não esqueça: agressividade normalmente decorre da falta de comunicação. Com a violência, a criança quer expressar algo que não consegue verbalmente. Estabeleça o diálogo e ouça o que seu filho tem a dizer. Você pode se surpreender.

SuperNanny revela todos os truques para domar as ferinhas!!

SuperNanny revela todos os truques para domar as ferinhas

Depois do sonho de ser mãe, você está enfrentando o pesadelo de educar os pequenos? Calma! Para cada uma das difíceis situações vivenciadas pelos pais (não só os de primeira viagem), Cris Poli (a pedagoga argentina que está pondo ordem em muitas famílias brasileiras ao encarnar a SuperNanny) dá soluções geniais e simples de pôr em prática. Prestes a estrear a segunda temporada de seu programa no SBT, Cris conversou especialmente com o Minha Vida e montou uma cartilha para que os pais tenham sucesso - e sossego! - na educação dos pimpolhos. "Para educar um filho, a receita é muito amor, um pouco de paciência e muita consciência de autoridade. A criança precisa de limites e até se sente confortável com isso", garante a pedagoga.

Desobediência nunca mais 
Esqueça as cenas de escândalo em lugares públicos, as malcriações com os avós e o quarto de cabeça para baixo. Seguindo as dicas da SuperNanny, por mais incrível que pareça, você vai pôr os pestinhas na linha. Imponha regras básicas Regrinhas simples resolvem a desobediência. Por exemplo, não deixe que a criança grite ou chore sem motivo. Xingar ou bater também não vale. É só estabelecer e cumprir as regras, de acordo com aquilo que consideram melhor para a sua família. Faça as regras valerem Depois de estabelecidas, é importante que o cumprimento das regras seja feito dentro e fora de casa. Não é porque estão na casa dos tios ou dos avós, por exemplo, que os pais podem permitir a desobediência. Cantinho da disciplina e método da recompensa Caso a criança não obedeça as regras, os pais devem aplicar o método do cantinho da disciplina. Ensinada no programa, a técnica consiste em deixar a criança desobediente, por alguns minutos, pensando na peraltice que fez. Depois de se conscientizar do erro, ela pede desculpa aos pais e pode sair do castigo. Já quando ela se comporta bem, os pais devem estimulá-la e lhe proporcionar alguns momentos bons, o que eu chamo de método da recompensa. Driblando o ciúme entre irmãos 
Seguindo os conselhos da superbabá do SBT, você vai ver as rixinhas entre seus filhos acabarem. Cris Poli ensina o passo-a-passo do combate ao ciúme. Atenção dividida Os pais têm que ter muito cuidado para dar atenção individual a cada filho. O ciúme surge quando a criança se sente deixada de lado com a chegada de um novo irmãozinho. Os pais devem reparar na divisão e na qualidade do tempo que passam com cada filho. Leia uma historinha para o mais novo dormir e participe da brincadeira preferida do mais velho, por exemplo. Bandeira branca 
Se, além do ciúme, as brigas entre os irmãos acabam com a paz do seu lar, aprenda a inverter o jogo. Com os truques da pedagoga que virou babá de plantão, você vai esquecer o clima tenso que costumava dominar a sua casa.Ocupe o tempo dos briguentinhos 
As brigas acontecem, na maioria dos casos, quando as crianças não têm nada para fazer. Ou seja, em 95% dos casos que eu tenho visto, os conflitos são causados quando as crianças estão com tempo ocioso. Sem nada mais interessante para fazer, eles acabam inventando motivos para as brigas. Então, a dica é ocupar o tempo deles. Evite a TV e a disputa por ela 
Mas, ocupar o tempo, não significa deixar a criança a tarde toda em frente à televisão. Sou ultracontrária a ligar o aparelho e deixar a criança lá. Os pais ou a pessoa que passa boa parte do dia com as crianças podem ocupar o tempo deles com brincadeiras e atividades direcionadas a cada idade, como desenhos, pinturas, jogos. Se os pais estiverem livres, é interessante que também brinquem com as crianças. Fim da greve de fome 
Ao anunciar que o almoço está na mesa, seu filho vira um fugitivo e você precisa praticar cooper pela casa toda? A SuperNanny resolve seus problemas. Operação papa-tudo Dificuldades na hora de comer são bastante variadas, mas basta analisar o ambiente que a criança senta na hora de comer para começar a solucionar o dilema. Geralmente, o que a mãe oferece é um prato de comida em cima da mesa sem nenhum tipo de atrativo. Se a criança já tem problema para comer, piora ainda mais porque não existe incentivo. Eu, particularmente, acho mais gostoso uma mesa sempre bem arrumada, bonitinha. Não estou falando de coisas caras, mas de usar objetos que já existem em casa, como, por exemplo, uma toalha bonita, ou um copinho infantil que chame a atenção da criança. Os pais podem comprar aqueles copos com biquinhos diferentes ou de algum super-herói. Eles adoram! Plano B Quando o problema para comer é mais grave, a alternativa é fazer decorações no prato. Em uma das casas que fui, ensinei a mãe a fazer uma decoração com a própria comida. Coloquei as folhas de alface todas picadinhas, representando o cabelo da menininha; duas rodelas de pepino, fazendo os olhinhos; um pedaço de cenoura cortado em triângulo, como se fosse o nariz; uma rodela de tomate cortada ao meio para fazer a boca, e dois tomates cerejas para as bochechinhas. Quando a criança viu o prato, ela ficou encantada. Não comeu muito, mas já comeu alguma coisa. O intuito é justamente esse: estimular aos poucos. Com o prato principal, apertei bem o arroz em uma cumbuquinha e desmontei no prato, formando uma montanha. Depois, despejei o feijão em volta, como se fosse uma ilha e coloquei pedacinhos de frango, representando os peixinhos. Com coisas simples e com a própria comida, os pais podem fazer coisas bem legais para chamar a atenção das crianças. Só é preciso criatividade. Livres das fraldas 
Se você não vê a hora de seu pimpolho abandonar as fraldas, mas não tem nem idéia de como ensiná-lo - ou convencê-lo - a usar o banheiro, a pedagoga com poderes especiais aponta a solução. Maturidade em primeiro lugar 
A criança precisa estar madura para poder identificar a hora em que está com vontade de fazer xixi ou cocô e pedir para que a levem ao banheiro. Normalmente, isso acontece entre dois e três anos. Mas é uma coisa que os pais precisam observar na criança, já que não existe idade certa. Quando ela começa a ter consciência do próprio corpinho, eles podem tomar a decisão de tirar a fralda. E nada de fazer rodízio de fralda, permitindo o uso um dia e cortando no outro, isso confunde a criança. Também é preciso dedicação para levar a criança ao peniquinho a cada uma ou duas horas, para incentivá-la e ensiná-la a fazer as necessidades. Tenho três filhos e o método funcionou com os três. Brinco dizendo que se funcionou com eles, pode funcionar com toda criança. Atrativos em ação
Hoje em dia, é fácil encontrar artifícios para estimular as crianças a usarem o penico. Lembro de uma casa na primeira temporada, em que demos um troninho que tocava música quando a menina o usava. Ela adorou e queria fazer xixi a toda hora. Ida à escola sem birra Muito chororô acompanhado de uma porção de manhas compõem o ritual do seu filho na hora de ir para o colégio? Nanny desvenda o problema e aponta a solução.Nota dez A escolha da escola é uma coisa muito importante. Nos casos de impossibilidade econômica, nem sempre essa escolha é feita de maneira consciente. Mas dentro do possível, eu aconselho que a escolha da escola seja muito bem pensada. Os pais devem procurar informações sobre a proposta, conhecer um pouco do ambiente em que o filho vai viver, saber como os profissionais de lá vão tratar a criança. É preciso ter plena confiança na instituição e ficar tranqüilo. Sem grilo 
Outra questão importante é o método utilizado pela escola. Se você é de uma família liberal, não adianta colocar seu filho em um colégio muito rígido. Fazendo a escolha certa, a criança vai para a escola com prazer, mesmo os pequenininhos. Se você notar que seu filho está tendo dificuldade, ou que ele hesita na hora de ir à escola, vá atrás. Quando está tudo bem, ela gosta de estar com os amiguinhos, de fazer outras atividades e de aprender coisas novas.   Os Pais também precisam aprender a se comportar                                           "Lidar com os erros dos pais certamente é mais difícil que educar as crianças. Os filhos refletem o mau comportamento dos adultos (que, certamente, não melhoram com o cantinho da disciplina, por exemplo)", afirma Cris Poli. Ela diz ainda que, muitas vezes, os pais não têm idéia de onde estão errando. Em uma de suas visitas, SuperNanny resolve o problema mostrando algumas gravações do dia-a-dia aos responsáveis. "É engraçado, os próprios pais se espantam com suas atitudes", comenta. Driblando a concorrência das 17 mil famílias inscritas para serem ajudadas pela babá, oMinha Vida pediu à Cris Poli que apontasse as principais falhas cometidas pelos adultos, atualmente. Sem nem piscar, a pedagoga dispara: tudo se resume à culpa por trabalhar fora. "Ausentes na maior parte do dia, esses pais acabam se culpando por não fazerem parte da rotina da criança. Isso se reflete em excesso de liberdade para elas e falta de autoridade da parte deles, que terminam fazendo todas as vontades dos filhos. Não é raro encontrar crianças que se comportam melhor com a empregada. A solução é não ter medo de impor limites".

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Pais superprotetores: quando é demais?

Quando a proteção virou superproteção e já está encaminhando-se para obsessão será fácil perceber? E que sinais dirão que não é apenas demonstração de amor?

Proteger é uma atitude que a maioria dos pais tem com seus filhos e cônjuge, mas quando isso torna-se exagerado, gerando conflitos e um sentimento de perseguição e aprisionamento?
O excesso de cuidados pode tornar-se uma doença que prejudica a convivência e integração familiar,os pais têm que saber dosar e equilibrar os cuidados com os filhos, para que isso não vire uma síndrome obsessiva.
Existem 2 tipos mais conhecidos desuperproteção: a simbiótica e a parasitária, a primeira é quando mãe e filho não conseguem separar-se, a outra é quando a mãe tem dependência de estar grudada onde o filho estiver, isso pode ser na escola, nas aulas de esportes, na faculdade... Chega-se a um extremo em que a mãe chega a seguir o filho mesmo sem ele saber.
  • Então como podemos verificar se esta superproteção não está prejudicando todafamília e como resolver este problema que já tornou-se uma obsessão? Vamos abordar alguns pontos sobre este assunto. Vamos lá?
  • 1- Comportamento

    Alguns comportamentos devem ser avaliados com cuidadosa reflexão.
    Medo dominador de que os filhos se machuquem brincando.
    Seus filhos vão querer e precisarão brincar. Algumas vezes vão se machucar, arranhar o joelho, machucar o pé, mas é totalmente normal. Crianças e jovens pulam, correm, se penduram nas coisas e é totalmente comum vez ou outra machucarem-se, mas também sua recuperação é rápida, pois são jovens, bem nutridos e cheios de energia, então não é necessário os pais agirem cheios de cuidados exagerados. Há mães que só deixam seus filhos brincarem como numa bolha, até mesmo dentro de casa, longe de todo e qualquer objeto; determinar horas, locais e espaços adequados para que eles brinquem é saudável e importante, mas exagerar em algumas medidas é perigoso.
    Medo constante de que algo ruim aconteça com o filho/a.
    Fazer as responsabilidades de seu filho no lugar dele/a, como fazer as tarefas, escovar seus dentes (falamos disso quando a criança já possui maturidade suficiente para executar essas ações sozinha), cortar seu bife, colocar comida na boca dele/a, dar banho, trocar a roupa, amarrar os cadarços, etc. Geralmente os pais os tratam como se fossem bebezinhos que não têm nem a fala nem coordenação motora desenvolvida para desempenharem esse papel sozinhos.
    Pais que falam de modo infantil com o filho, fazendo ruídos estranhos.
    Pais que enchem seus filhos de elogios com o intuito de convencê-los das coisas que eles como pais querem que eles executem.
    Proibição de passeios escolares, já que eles não poderão estar presentes.
    Toda atitude controladora em demasia que sufoca e impede o desenvolvimento e a independência dos filhos, pode ser denominada obsessão.
  • Obsessão

    , segundo o dicionário significa, perseguição, mania, ideia fixa, impertinência, alienação, transtorno, compulsão, embirração, doidice, extravagância, inoportuno, entre tantos outros.
  • 2- Como isso afeta os filhos?

    Geralmente quando os filhos são criados com base nas descrições citadas, é comum que tornem-se pessoas inseguras, inquietas ou quietas demais, indivíduos que tenham muito medo, que não consigam se socializar bem, ou tornem-se pessoas revoltadas ou agressivas, sem gostar de obedecer regras e valorizar o tempo em família, cada pessoa pode ter reações bem diferentes. Em vez de haver uma aproximação com a família, pode desenvolver desejo de isolamento familiar.
    Tudo isso pode ser evitado com uma proteção cuidadosa, mas, equilibrada; os filhos precisarão aprender, andar com suas próprias pernas, trabalhar, para que consigam enfrentar os desafios do mundo quando os pais não estiverem mais por perto.
  • 3- Sentimento de culpa

    Sentimento esmagador de culpa pelas falhas dos filhos. É claro que nem sempre eles vão acertar, nem sempre vão tirar nota 10 nas matérias, mas os pais tem que entender que falhar faz parte do processo de aprendizagem da criança, jovem ou adolescente, não há necessidade dos pais se autoafligirem ou ficar em um processo chamado punição mental, onde toda hora criticam a si mesmos, dessa forma não há harmonia, paz interior e nem estará ajudando seu filho a superar as falhas.
  • 4- Síndrome do ninho vazio

    É uma síndrome conhecida por fazer sofrer em excesso quando o filho/a está ausente. Essa síndrome é marcada por sentimentos de inutilidade e vazio que tomam conta de pais e mães que constroem suas vidas baseados na dependência maternal ou paternal e sentem-se perdidos diante da ausência deles, como se não tivessem mais objetivos na vida; isso acontece muito quando eles casam ou saem para viajar ou a trabalho.
  • 5- Sintomas a ser cuidados

    .
    Muita ansiedade.
    Angústia.
    Falta de sono constante por medo de algo ruim acontecer.
    Pensamentos negativos a todo instante de que se não ligaram é porque foram atropelados, desmaiaram na rua, se feriram ou estão no hospital.
    Insegurança.
  • 6- O que fazer?

    Controlar-se em primeiro lugar.
    Evitar ficar ligando de uma em uma hora para saber onde estão, o que estão fazendo e com quem estão.
    Conversar bastante sobre suas dificuldades tanto com o cônjuge, como com os filhos, se já tiverem idade para compreender e ajudar.
    Permitir que eles se ausentem de sua presença para ir a passeios, acampamentos, e desenvolver outras atividades como esportes que os ajudem em seu desenvolvimento social.
    Permissão para namorar na idade recomendada, de preferência a partir dos 16 anos que é quando os jovens já estão mais amadurecidos para compreenderem regras, direitos e deveres.
    Os pais devem dar as ferramentas para que os filhos desenvolvam as próprias defesas e façam escolhas.
    Os pais precisam demonstrar que confiam em seus filhos.
    Orientar, não manipular.
    Se houver muita dificuldade em resolver esse problema que virou obsessão, o mais indicado é procurar ajuda de um profissional na área de psicologia que vai lhe orientar a como vencer esses desafios interiores.
    O essencial é cuidar com amor; superproteção com base em obsessão não faz bem. Hábitos simples, com ternura e compreensão de todos, fortalece as famílias, ajuda a superar as barreiras e lutar para o melhor, lembrando que o primeiro passo é reconhecer e o segundo, mudar!
  • 7- Equilíbrio

    Ter equilíbrio na vida sob qualquer aspecto é um bem a ser encontrado. Autotortura, ansiedades extremas, compulsões, obsessões, não é bom nem saudável. Qualquer pessoa pode buscar mais qualidade de vida por meio simples, como:
    Condicionamento da mente.
    Eliminando velhas manias que são prejudiciais
    Fazendo exercícios físicos ou aeróbicos que ajudam a extravasar as tensões e traz mais sensação de bem-estar.
    Conversando com amigos sobre o problema.
    Com passos simples, mas determinados, é possível vencer medos e dificuldades e buscar esse equilíbrio que torna a vida de todos melhor.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Socorro! Está Impossível Educar o Meu Filho

O verdadeiro educador aprendeu a partir da dúvida, e agora, ensina sem seguir a turba...

Mediante as dificuldades cotidianas de seeducar, vê-se a necessidade de agir com maior rigor, utilizando-se de um planejamento a ser compreendido e discutido entre todos aqueles que convivem com as crianças. É importante criar um método que ajude no processo educacional dos filhos. Não obstante, agir organizadamente traz mais harmonia para dentro dos lares, além de gerar a gostosa sensação de se estar cumprindo a vital missão: educar o ser humano para uma vida mais plena.
Faz-se necessária a lembrança de que a educação infantil deve acontecer em casa, e que à escola compete a formação acadêmica, acrescida de alguns valores. Portanto, é um casamento de forças educacionais e não um jogo de empurra-empurra, no qual a criança deixa de ser educada e de quebra sente-se um transtorno. A educação leva tempo, não ocorre da noite para o dia. Ela é um processo. Não somos máquinas programáveis, somos gente, que necessita de desenvolvimento e maturidade para tornar a vida melhor. 
Os últimos tempos têm dado amostras de resultados desastrosos de uma educação com baixos limites em sua estrutura, além da bola-de-neve dos relacionamentos ruins que são desenvolvidos, parte como consequência deste equívoco. Contudo, a natureza é especial, e as possibilidades favoráveis são ilimitadas. Para aqueles que despertam com nova esperança em seus corações, encontrarão força para fazer a diferença, de seu jeito particular, próprio de cada família.
Destacam-se alguns pontos-chave no processo de educação. Eles determinam o grau de êxito em cada caso. São o sacrifício, acordo, objetivos, conhecimento, paciência, firmeza e perseverança. Acrescente outros itens que desejar e melhore ainda mais este encontro de boa vontade na educação dos filhos.
 1. SACRIFÍCIO: A tarefa da Educação requer sacrifícios como o da paciência, perseverança e firmeza. Tudo tem um preço na vida. Compreender o resultado do sacrifício ajuda a tornar o custo mais leve. Há tempos as pessoas evitam os sacrifícios, cujo termo significa: privação de coisa apreciada. 

2. ACORDO: Todos os cuidadores precisam conhecer e estar de acordo, e agir em parceria. Assim, a força estará concentrada na união e na aprovação sobre a forma de se educar, em comum acordo. A criança percebe o conjunto coerente. 

3. OBJETIVOS: Estas tarefas de Educação visam a educar a criança e, consequentemente, trazem mais harmonia para o lar. Todos devem ter conhecimento acerca do que se pretende com a educação. 

4. CONHECIMENTO: A criança, a partir de 2 anos de idadeaproximadamente, testará e contestará os pais, utilizando-se da famosa birra (choro, esperneação, etc) como instrumento para esta finalidade "Quem não chora, não mama". 

5. PACIÊNCIA: Sem a paciência desistimos de nossos projetos, com ela, nos alimentamos diariamente, dando forças para a firmeza. 

6. FIRMEZA: Manter a prática firme da educação e criar o seu hábito levam a consistência e a segurança da criança. Lembre-se que o tempo gera o hábito. O hábito gera economia. 

7. PERSEVERANÇA: No dia.a.dia é que se constrói a educação, portanto, a sua manutenção persistente é fundamental. A constância permite um resultado bem melhor

Vale lembrar a questão humana presente na vida familiar: o quanto se está envolvido com os filhos e as influências causadas nos pais em virtude de seus comportamentos. Ou seja, tolera-se ou não certos comportamentos infantis de acordo com algumas experiências passadas dos pais, tais como o choro, as dificuldades, etc. Os pais podem estar "cegos" mediante certos comportamentos dos filhos. A história de vida é singular. Cada um tem a sua, inclusive a criança. Misturar as estações só dificultará o processo educacional, e de convivência. Não é tarefa fácil, todavia vale a pena. 
Outra questão é o sentimento de culpa é comum nos pais, em virtude do pouco tempo que passam juntos com osseus filhos, pelo baixo ânimo e paciência que oferecem após um dia de exaustivo trabalho, além do acúmulo de noites mal dormidas, etc. No entanto, a culpa apenas dificulta a educação, diminuindo as chances de se praticar o que é necessário. Os pais acabam invertendo as prioridades, dão o que não deve, a exemplo dos presentes. Não compre os filhos com coisas, compartilhe educação. 
Algumas regras colaboram no processo da educação infantil:
  • Estar disposto a certos sacrifícios.
  • Manter comunicação constante. As conversas fazem parte da educação.
  • Não atender as birras, mas aos pedidos.
  • Expor à criança que só será atendida se pedir em tom de voz normal.
  • Evite usar os personagens de televisão para amedrontar ou punir os filhos, faz mais sentido alegar que são os pais ou cuidadores que estão educando.
  • Não voltar atrás.
  • Oferecer algum tempo diário para se dedicar aos filhos, carinho, brincadeiras, etc.
  • Evite a contradição entre o que é dito pelos pais. A criança se sente confusa e dividida.
  • Os pais são o modelo a ser seguido. Pense que tipo de modelo é o seu.
  • Não acredite que o tempo, por si só, dará jeito na situação. Não haveria sentido em existir a educação.
O pedido de socorro emitido pelos pais é compreensível, porém, a criança também grita por ajuda. A birra é uma forma de saciar os prazeres infantis, entretanto, quando atendida, ela agrada e ao mesmo tempo gera um mal estar na criança, que precisa de educação. Quando nos sentimos sem apoio (limites), a angústia é a sensação que expressa tais circunstâncias. O sacrifício de manter a educação é a luta diária que cabe aos pais, e que temcomo recompensa a boa formação. Sacrifício requer uma cota de entrega. Em Efésios 5:2, temos: "e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave".

Pense profundamente sobre a entrega que deseja empreender. O método que persiste é aliviado pelo tempo. A criança aprende e cria os seus mecanismos próprios. Creia nela e em suas possibilidades de educação.