O mundo virtual também precisa de limites
A Internet é
um local onde as crianças encontram ampla oportunidade educacional,
pesquisam os mais diversos assuntos, entram em contato com as
diversidades do mundo, se divertem ou simplesmente relaxam. O que os
pais precisam saber é que igual ao mundo real, no virtual também
existem perigos para a criançada.
Crianças não têm
capacidade de julgar o suficiente para determinar o que é bom ou
ruim para elas e são facilmente enganadas por informações ou pessoas
falsas, passando seus dados pessoais via Internet. O vício pela
Internet interfere diretamente naquilo que os avós e pais certamente
tiveram na infância: a liberdade para brincar nas ruas e fazer
amizades através de relações pessoais, e não à distancia.
Nesse
momento, os pais exercem papel fundamental na educação dos filhos
em relação ao mundo idealizado do computador. Crianças menores de 10
anos não devem navegar sozinhas. O ideal é que os menores estejam
sempre acompanhados de um adulto para orientação do certo e do
errado.
Não que a Internet seja um bicho-papão. Ao contrário.
A garotada da fase pré-escolar pode usufruir a diversidade de sons,
imagens e cores que a Internet proporciona. Sempre esteja com a
criança mostrando fotos da família, visitando sites infantis e já
ensinando regras de segurança como o de não passar seu nome para
alguém ou site que peça qualquer tipo de informação pessoal.
Incentive a chamá-lo quando algo diferente acontecer.
Fases
- Aos 6 anos, a criança já quer explorar o computador sozinho e
experimentar suas novas habilidades como leitura e atividades motoras.
Existem páginas feitas especialmente para o público infantil, com
ferramentas de pesquisa próprias para a idade. Nunca deixe de monitorar
e ajudar.
As crianças de 7 ou 8 anos geralmente despertam o
interesse pelas salas de bate papo ou por sites que seus amigos
navegam. Permita que tenha um endereço de email compartilhado com a
família, ensine a consultá-lo antes de fazer algum download ou
fornecer qualquer tipo de informação. Nesta idade é bom fazer em
conjunto com a criança uma lista de regras de uso da Internet e
deixar do lado do computador.
Esta lista deve conter alguns
itens importantes, tais como o que seus filhos podem fazer na
Internet e quanto tempo ficar, como proteger senhas e informações
pessoais, como agir em salas de bate papo e com pessoas que o
incomodarem. Se a criança tiver alguma dúvida, é importante
conversar com os pais e não encontrar pessoas que conheçam na
Internet sem permissão deles.
Proteção dos pais -
Mantenha o computador conectado à Internet em um local de uso comum
na casa para que você possa supervisionar com facilidade as
atividades online de seus filhos e compartilhar dessa experiência
com eles.
Além do acompanhamento dos pais, existem ferramentas
de filtragens que barram o acesso das crianças a sites proibidos
cadastrados e atualizados pelo fornecedor do software e também pelos
pais.
Dessa forma, as crianças aprenderão a lidar de maneira
concreta com o que é mau sem deixar de saber que existem sites de
pornografia, drogas ou violência. Serão crianças bem seletivas e não
se deixarão levar pelas oportunidades falsas.
Mostrar o
grande volume de informações disponíveis com o clique de um botão é
possibilitar a absorção de conhecimento adequado pela criança, mas
sempre com a participação dos pais. O mundo virtual deve fazer parte
da vida da família assim como o mundo real.
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