Grande parte dos filhos únicos tem pais que decidiram ter apenas uma
criança para lhe dar tudo de melhor. Mas, tudo que é muito pode ser
demais. Por isso, os pais devem ficar atentos para dar amor e atenção,
mas também impor limites, assim, a criança crescerá sabendo que o mundo
não gira em torno dela.
Por conviverem com muitos adultos, os filhos únicos são crianças com
vocabulário e criatividade avançados, já que desenvolvem habilidades
brincando sozinhos. Por outro lado, faltam modelos de conduta e
apresentam dificuldades de relacionamento com outras crianças, já que
elas não compreendem o seu repertório diferenciado.
Acostumado a ser o centro das atenções e ter seus gostos realizados
pelos adultos, o filho único tem dificuldade de dividir e lidar com
pessoas que não fazem o que ele espera. Na relação com outras crianças
isso tende a se agravar. É comum que o filho único arrume confusões e
até bata em um coleguinha, mas isso só acontece até reconhecer as
diferentes regras de um novo ambiente.
Assim, é importante os pais de filhos
únicos favorecerem o contato de seu filho com outras crianças,
levando-os para passear em locais infantis. Outro ponto é saber colocar
limites. Muitas vezes, os pais relevam atitudes inadequadas porque o
filho é “sozinho”, mas desta forma a criança não aprenderá as consequências de seus atos.
Esperar
atitudes maduras do pequeno também pode ser prejudicial para a relação.
Lembre-se, ele pode demonstrar algumas atitudes maduras porque convive
com adultos, mas ainda é uma criança. Os comportamentos acima do normal
são exceção e não regra. Para auxiliar o desenvolvimento saudável do filho único, ensine-o a compartilhar, assim ele terá um melhor convívio com os demais.
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